Laboratório de Estudos de Relações Internacionais e Mídia

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Escola de Comunicação

Jornalismo e Editoração Teoria e Ética do Jornalismo

2017-11-06 17:50:19

Atividade:

Após o fracasso da comunidade internacional em prevenir genocídios e massacres em Ruanda a responsabilidade de proteger passou a ser adotada na Cúpula das Nações Unidas em 2005. A responsabilidade de cada estado de proteger seus cidadãos e a responsabilidade da comunidade internacional a intervir quando os estados não estão dispostos ou são incapazes de fazê-lo. Nesse sentido, a proteção dos direitos humanos torna-se fundamental principalmente as populações ameaçadas que enfrentam uma série de obstáculos. A atual crise de refugiados na Europa, como as recentes contestações sobre os casos da Líbia e da Síria evidenciam que as intervenções internacionais em prol dos direitos humanos também permanecem controversas. O mesmo vale para as tentativas internacionais de chegar a respostas a violações dos direitos humanos ex post, aplicando diversos instrumentos judiciais e não judiciais resumidos sob o termo de "justiça de transição". No entanto, apesar de ser teoricamente (ver abordagens com base em interesses dominantes) e empiricamente (bloqueios no Conselho de Segurança da ONU, por exemplo) fenômenos altamente improváveis, intervenções internacionais embasadas numa lógica humanitária acontecem (em forma de operações de paz em grande escala, por exemplo), mesmo sendo propensos a falhas.

Palavras-chave:
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ID Lattes Nome Atualização
9845102367219960 Cristina Rego Monteiro da Luz 2022-03-15 18:06:06
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