Centro de Estudos em Paramiloidose Antônio Rodrigues de Mello (CEPARM)

O Centro de Estudos em Paramiloidose Antônio Rodrigues de Mello (CEPARM) foi fundado em 22 de novembro de 1984 pela Profª Marleide da Motta Gomes. Seu nome foi dado em homenagem ao Prof. Antônio Rodrigues de Mello, ex-professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e médico do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC-UFRJ). Antônio Rodrigues de Mello foi pioneiro no reconhecimento e estudo dos primeiros casos de Paramiloidose no Brasil juntamente com a professora Marleide de Motta Gomes. Ele é autor do termo Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), citando-o, pela primeira vez, em 1959, em monografia apresentada à Academia Nacional de Medicina. O CEPARM funciona junto ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ e, desde 1989, está sob a direção da Drª. Márcia Waddington Cruz. Objetivos: 1- Prestar atendimento multidisciplinar aos pacientes com PAF desde o diagnóstico até o tratamento. 2- Desenvolver pesquisas básicas em cooperação com o laboratório LAPA (Laboratório de agregação de proteínas e amiloidose. Instituto de Bioquímica Médica. CCS. UFRJ), sob a direção da Profa. Dra. Débora Foguel. 3- Desenvolver pesquisas clínicas em amiloidose ligada à transtirretina (TTR), aumentando o conhecimento da doença. 4- Participar de ensaios clínicos terapêuticos em amiloidose ligada à TTR. 5- Integrar-se aos demais centros mundiais de referência em pesquisa e tratamento em ATTR. Contamos com uma equipe de profissionais (médicos, enfermeiras e biólogos) sempre atualizada nos diversos aspectos da doença e pronta para absorver a procura, cada vez maior, por pacientes e interessados em geral pela ATTR. Lembramos que é essencial o paciente estar vinculado a um centro como o CEPARM, maior centro da América Latina capaz de diagnosticar e tratar a ATTR, que ainda é desconhecida para muitos profissionais, e considerada doença rara. O CEPARM também é ambiente de intensa produção acadêmica, com mais de 100 artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, produção de dissertações de mestrado e doutorado, além de participação ativa junto ao Ministério da Saúde e demais entidades de saúde governamentais para as políticas de atenção aos portadores de ATTR no Brasil.

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