Laboratório de Estética e Política
lepboal@gmail.com
(21)9823-6376
Escola de Comunicação
Direção Teatral
2019-10-05 21:50:30
Atividade:
O LEP é uma plataforma transdisciplinar da qual participam artistas, estudantes de Gra e de Pós, pesquisadores e cidadãos interessados em articular sua ação artística à sociedade. O LEP foi implantado com bolsa de pesquisa individual do CNPq; recebeu apoio da FAPERJ (APQ1, APQ2 e Apoio à produção em Artes) e tem 2 bolsas PIBIAC e 1 bolsa PIBIC da UFRJ. Tem apoio da Fundação Casa Rui Barbosa, da Cátedra Sergio Vieira de Mello (ACNUR) da UNESCO e parceria do Centro de Teatro do Oprimido (CTO-Rio). Nosso trabalho articula a metodologia do Teatro do Oprimido com a reflexão estética contemporânea marcada por experiências que valorizam, mais que o produto-obra, o processo perceptivo e cognitivo provocado pela sua execução (action painting, happening, performance, site-specific). Fala-se de estética “relacional” para valorizar o potencial de transformação de uma proposta artística capaz de gerar novas formas de subjetivação, de relação social e de comunidade. Oferecemos oficinas, fora do campus, em parceria com organizações sociais (Maré, Duque de Caxias, Rocinha etc.) nas quais tentamos inventar modos de existência militante e solidária através da arte, ao que chamamos de artivismo. Oferecemos também reuniões semanais com seminário e master-classes com convidados, abertos a comunidades e uma disciplina eletiva de extensão (Teatro do oprimido e outras estéticas políticas) na ECO. Todas as nossas atividades são conduzidas por discentes sob orientação da docente e creditam horas de extensão: 1. A oficina com cidadãos refugiados, conduzida por Daniel Pimentel (Direito/UFRJ) trabalha desde novembro de 2017 com uma média de 15 participantes de diversas nacionalidades entre os quais artistas profissionais (Dalton Valerio, fotógrafo; Noelia Albuquerque, fotógrafa; Manuel Neves, artista plástico). Apresentamos esta pesquisa em seminários (como o seminário “Encruzilhadas da mobilidade” na PUC-Rio, organizada pela Catedra ACNUR; o seminário “Desilha” organizado pela EBA/UFRJ no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica; o “Forum Migrações” na ECO/UFRJ ); os processos criativos em centros culturais (CMAHO, Olho da Rua, Casa Rui Barbosa, Pilotis da PUC-Rio) e expomos registro audiovisual (foto e vídeo) dos mesmos em Festivais (Rede Magdalena Internacional/Berlim2017, Feira Interculturalidade na UFF) e concursos (ECOfoto 2017 e concurso de fotografia do CNPq). Atualmente estamos circulando apresentando a peça de teatro legislativo UMA ODISSEIA e com o curta NOS, REFUGIADOS. 2. O laboratório Madalena com pessoas que lutam contra a opressão e violência de gênero oferece oficinas intensivas de 12h aos fins de semana no CBAE (Reinventando Corpos em 2018, Arco íris do desejo e Masculinidades não tóxicas em 2019-I, conduzida por Arnon Segall). Em 2019 iniciamos uma atividade com mulheres presas e mulheres que defendem mulheres presas, sob a condução de Mariana Chiote. 3. Convidados até agora: Adriana Schneider Alcure, Barbara Santos, Sérgio de Carvalho, Tiago Rosa, Adriano Pilatti, Julian Boal, Fernanda Azevedo. 4. Pesquisa no acervo de Augusto Boal e leitura cênica de fontes (atualmente, leitura de Torquemada, com 26 atores, em parceria com Escola de Teatro Martins Pena e Escola de Teatro Popular, dirigida por Pedro Barroso). No que diz respeito à produção de saber, a pesquisa docente (financiada pelo CNPq) focou novas abordagens aos legados do Boal, fazendo circular fontes inéditas, tendo seus resultados publicados em capítulos de livros, artigos e ensaios em revistas especializadas e palestras em grupos de pesquisa na mesma área de conhecimento e em outras áreas. Atualmente, a docente foi convidada a partecipar do grupo de pesquisa TRAVESSIAS: O LEGADO DOS ARTISTAS, INTELECTUAIS E CIENTISTAS REFUGIADOS da USP, financiado pela FAPESP.
Palavras-chave:
Responsáveis:
ID Lattes | Nome | Atualização |
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3520307083162428 | Alessandra Vannucci | 2024-06-09 20:34:57 |