Laboratório de Glicoliologia
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(21)3938-6646
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Biofísica Celular
2019-09-19 17:20:43
Atividade:
Estudos estruturais, biossintéticos e funcionais de glicoproteínas e glicolipídios da superfície celular - PROGRAMA DE MEDICINA REGENERATIVA I - Linhas de Pesquisa 1. As linhas de pesquisa do Laboratório de Glicobiologia visam: - O estudo de glicobiologia estrutural e funcional de microrganismos. - A determinação e a caracterização molecular de glicosiltransferases e glicosidases envolvidas na biossíntese de polissacarídeos, glicolipídios e glicoproteínas. - O estudo de interação receptor-ligante, envolvendo carboidrato-carboidrato e carboidrato-proteína. 2. As linhas de pesquisa do Laboratório de Glicobiologia visam ainda: - Estudar as alterações glicofenotípicas em células tumorais. - Avaliar possíveis alterações dos níveis de expressão e/ou atividade de enzimas (glicosiltransferases) envolvidas na biossíntese dos glicoconjugados celulares. - Identificar e caracterizar glicomoléculas estruturalmente atípicas em células neoplásicas. - Estudar o papel funcional dos glicoconjugados durante o processo de transição epitélio-mesenquimal. - Estudar como glicoproteínas expressas por células tumorais são capazes de modular o fenótipo de resistência a múltiplas drogas (MDR). - Estudar como células inflamatórias quimioresistentes modulam o comportamento de diferentes tipos celulares (células imunes e neoplásicas) que compõem o microambiente tumoral. II - Sumários 1. (a) Sabe-se que essas glicomoléculas complexas atuam como fatores de adesão, invasão, virulência ou proteção contra mecanismos de defesa do hospedeiro. O conhecimento de vias biossintéticas, permite descobrir vias específicas que permitam a inibição da biossíntese, inibindo a expressão de glicoconjugados, podendo representar alvos específicos para o desenvolvimento de novos quimioterápicos. Os efeitos tóxicos e os mecanismos de ação de compostos que interferem na biossíntese/expressão de glicoconjugados de microrganismos patogênicos representam potencial quimioterapêutico. (b) As metodologias. - caracterização de polissacarídeos e glicoconjugados complexos por técnicas de espectroscopia de ressonância magnética nuclear e espectrometria de massas; - Reações bioquímicas; métodos físico-químicos de purificação, caracterização e sequenciamento de carboidratos. - Determinação de atividades enzimáticas e ensaios de inibição. (c) Projetos de pesquisa que o Laboratório de Glicobiologia vem desenvolvendo. - Glicoproteínas e glicolipídios da superfície celular de protozoários parasitas da família Trypanosomatidae, determinando sua estrutura molecular visando à descoberta de novos alvos para ação de quimioterápicos, Identificando as vias biossintéticas de glicomoléculas específicas. - Caracterização em fungos patogênicos (Cryptococcus neoformans, Aspergillus spp. e Sporothrix schenckii) de polissacarídeos e glicoesfingolipídeos complexos, comparando-os com os purificados de mutantes deficientes na síntese de carboidratos específicos. Exopolissacarídeos capsulares, polissacarídeos capsulares e lipopolissacarídeos de bactérias fixadoras de nitrogênio com características endofíticas. Análise da função dessas moléculas como sinalizadoras na interação das bactérias diazotróficas com a planta hospedeira. 2. (a) A glicosilação é uma modificação pós-tradução (MPT) que desempenha importantes funções biológicas. A glicosilação perfeita de proteínas e lipídios é essencial à célula. A expressão atípica de glicanas pode afetar as interações receptor-ligante, interferindo com a regulação da adesão, migração e proliferação celular. Os avanços recentes na biologia molecular permitiram a identificação de estruturas glicanas expressas de maneira diferenciada em células transformadas em relação às glicanas presentes nas células de tecidos sadios, sendo consideradas glicomarcadores de células tumorais. Os glicomarcadores são utilizados como ferramentas para prognóstico e diagnóstico de determinados tipos de câncer, e mais recentemente, a biossíntese das glicanas modificadas apresenta-se como alvo importante para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. Embora a glicosilação alterada seja uma característica de células tumorais, pouco se sabe sobre o impacto da glicosilação de proteínas e lipídios em eventos que governam a progressão tumoral, bem como o fenótipo de resistência a drogas, sendo os projetos relacionados com estes temas, considerados importantes. (b) As metodologias. - Utilização de linhagens celulares humanas e murinas (transformadas e não-transformadas). - Ativação do processo de TEM in vitro: As células são tratadas com o fator de crescimento TGF-beta1 ou mantidas em hipóxia (1% O2). - Indução do fenótipo de resistência a drogas: As células são mantidas na presença de doses crescentes de agentes quimioterápicos até que se tornem refratárias aos insultos citotóxicos induzidos por doses citotóxicas do(s) fármaco(s). - Avaliação do glicofenótipo celular: As alterações glicofenotípicas são monitoradas pela técnica de citometria de fluxo e Western blot com o auxílio de lectinas. III - Equipe do Laboratório de Glicobiologia. Chefe de Laboratório: Lucia Mendonça Previato Docentes: Jose Osvaldo Previato; Leonardo Freire de Lima Pós-doutorandos: Kelli Monteiro da Costa; Eduardo Salustiano Jesus; Leonardo Marques da Fonseca; Luciana Boffoni Gentile Doutorandos: Isabel Ferreira La Rocque de Freitas; Lucas Rodrigues Jacques da Silva; Vanessa Amil da Silva Mestrandos: Priscila Angelica de Oliveira; Thalles Sequeiros de Figueiredo Iniciação Científica: Danilo Calvalhan; Guilherme Gomes Fonseca; Jéssica Santos Lemos; Pâmela dos Santos Gomes; Victória Sousa Chaves; Vitória Souto; Vivian Maciel dos Santos Técnicos: Lana C. dos Santos Valvano; Paulo Cesar Cordeiro da Silva; Vilma Frazão de Melo
Palavras-chave:
Responsáveis:
ID Lattes | Nome | Atualização |
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1632438969296293 | Leonardo Freire-de-Lima | 2024-05-22 18:35:14 |
5791875667614651 | Lucia Mendonça Previato | 2024-05-27 11:23:48 |